sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ain't it funny...

How we pretend we're still a child?

Eu quero os sorrisos e a sinceridade dos meus amigos pra sempre.
Quero os dias de calor numa piscina, os dias de frio do parque. Uma casinha na árvore.
Quero a alegria de um "bom dia" e um beijo pela manhã e o alívio do final da semana de provas.
Quero a volta das brigas sem sentido, sem motivo, das sérias e inevitáveis.
Quero a força de uma corda de três pontas conosco. Quero o seu choro no meu ombro no banheiro, pegar seu mp3 nos dias de chuva e ler teu livro favorito.
Quero usar tuas palavras, seguir seus gestos, assim como quero que você siga os meus. Quero ter algo em você que você tenha em mim. E quero que isso nunca acabe.
Mesmo quando não há patins sem rodinhas pra andar na lama do parque.
=]

(L)

Tudo é fim

Não seja um clichê.
Seja um louco atormentado de idéias inéditas, incompreensíveis, mas inesperadas, necessárias.
Não diga essas palavras vãs que eles costumam dizer, e não acredite em tudo que eles digam. No final, todas as palavras e conselhos são mentiras. Ninguém olha por dentro de você, ninguém vê o teu caos.
Seja louco. Não permita que eles lhe digam o que fazer, dizer ou sentir.
Porque no fim... Tudo é mentira, tudo é vão.

Tudo é fim...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Inércia.

Vazio constante despedaçando minhas tardes.
Minha cabeça dói, lateja... Então eu guardo meus livros na estante, até que fiquem empoeirados. Falta-me vontade, ânimo para dizer ou fazer qualquer coisa. E antes, minha inércia fosse inútil. Torna-se hoje, inevitável.
Apenas peço para que feche a porta quando sair, e deixe a janela aberta até o anoitecer, antes que o vento frio sopre e dance pelo meu corpo estirado na cama, desprotegido, e faça minha garganta doer. Não me critique por ser assim e não espere mais nada de mim. Nunca deveria ter esperado.

Minha cabeça dói.
E lateja.

Acho melhor parar de escrever.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Efêmeras vontades

Silêncio constante (cortante). Não é que eu não tenha o que falar e nem pra quem... Eu tenho, e tenho muito. Vontade de gritar por aí.
Vontade de despejar a minha alma em um amigo qualquer, numa hora qualquer. Vontade de dizer tudo, TUDO o que eu quero dizer e de tornar as coisas claras, por mais que tornar as coisas claras seja escurecer a vista, sentir o suor frio, as pernas tremerem e o coração querer saltar pela boca.
Mas as pessoas não merecem ouvir. Não que elas não sejam boas o bastante para ouvir minha fraquezas tolas, mas elas não entenderiam, nunca entendem. Ok, as vezes nem eu entendo. Mas isso não importa. Importa sim. Importa a angústia, o medo, a vontade de viver, a coragem.

Vontades. Vontades...

domingo, 5 de outubro de 2008

Humor me before I have to go.

Mas se ao menos uma fagulha de luz saísse dos seus olhos quando me mirassem, poderia te dar a mão e te levar pra qualquer lugar perfeito que você quisesse.
Mas como o fogo que se apaga, a chama dos seus olhos se foi, escurecendo a noite, deixando-a mais fria, mais dolorida.

Sei que não me levará daqui e que não vai me deixar ir contigo pra onde quiseres. Levanto-me, tentando entrar em harmonia com o mesmo vento que apagou as luzes da fogueira, com as lágrimas que roubaram o lugar do sorriso. E sigo no frio, no escuro. Sentindo o vento-gelado-cortante bater no meu rosto até deixar minha visão turva, até finalmente congelar as lágrimas que lavaram meus sonhos.

Sigo sozinha e ando.
Não restou mais nada...





Ouçam Smashing Pumpkins.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Plenitude

Hoje eu quis sentir. Sentir algo que fosse diferente de medo, angústia, solidão. Quis me sentir parte de algo. Andei sozinha, sem rumo, caminhei até onde as nuvens estavam mais cinzas e sentei num banco ao ar, (livre), com esperanças de pegar chuva.
Só queria ficar ali, quieta, sozinha, em meio às árvores, ouvindo a sinfonia das garças e esperando o céu me abençoar com seu choro, ou seu suor. Cantem, garças, gritem o mais alto que puderem.
Assim me sinto serena, parte, plena...