segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Time to run.

Quando as paredes parecem te sufocar e te fazer ficar sem fala, quando até mesmo o lugar que teoricamente seria o mais calmo e o mais seguro, é hora de correr.
Correr pra ver se o ar começa a circular pelo corpo, correr pra se sentir vivo. Mesmo que morra de cansaço ao final do percurso, ou que volte com bolhas nos pés.
Correr.
Correr.
Correr...

domingo, 17 de agosto de 2008

Devaneios

Você quer me fazer o favor de sair da minha cabeça?
Não!! Não sai, não.
Eu só não queria lembrar de você e das coisas que você me disse a todo instante, só queria que suas ações não fossem tão importantes e não impactantes pra mim.
Um sorriso seu torna o resto do meu dia feliz, mas uma lágrima me faz desmontar.
Me diz como me livrar de toda agonia de sentir que minha linha de raciocínio está tão torta e torpe quando eu penso em outras coisas, quando eu ando pelo mundo. Me explica porque as palavras fluem tão rápido quando eu falo de ti, e porque elas parecem nem existir quando estou em outros mundos?

Outros mundos. Acho que nunca estive tão perto e tão longe de você. Às vezes parece que a noção tempo-espaço não é tão recíproca assim.

Mas cadê a reciprocidade?
Me diz em que ponto do caminho que fez a gente nunca se cruzar e sempre, quase sempre, quase chegar lá.
Qual foi o ponto que eu me perdi de mim, e você de ti. E eu e você de nós.
Onde esteve a honra e a glória, abaixo de toda culpa ou de toda a dor? A ventura, em meio a tantos devaneios e perdas.

Tudo sempre esteve aí.
Mas fomos nós que fechamos nossos olhos.



[Os textos não são auto-biográficos, não relevam meu estado de espírito nem nada do tipo (pelo menos, não necessariamente o.O). Por favor...]

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A dor.

Quando você quiser prender as palavras pra evitar a tristeza, lembre-se que tudo já é triste, e que quando você parar de evitar a dor, ela vai parar de doer, porque ela não quer te prender, só quer contrariar seus desejos.

domingo, 3 de agosto de 2008

Cinza.

A fumaça que me deixa rouca é a mesma fumaça que embaça minha visão, que me faz tropeçar nas pessoas procurando por algo ou alguém perdido. Em todos os cantos, todas as esquinas.
As palavras que você me disse ficaram cravadas e eu não sei mais como tirar esse aperto do meu peito, essa dor da sua alma.
Nem tudo merece ser dito, e por mais que a gente tente fugir, os fatos nos trazem de volta para o ponto de partida, ignorando os atos, as convicções. É chegado o momento em que nada mais importa, só a sua alegria, ou a sua tristeza.
Vou andar sozinha e cantar músicas aos berros de dor, e quando decidir que não quero mais chorar sozinha, encontrarei um amigo que me tirar do lugar, acenderei um cigarro e vou tentar esquecer. O que não dá pra esquecer...