domingo, 25 de outubro de 2009

Paredes azuis

O velho desenho, a cama quebrada,
o relógio que sempre marcava 4 horas.
As paredes azuis que relaxam, o chuveiro com a água mais quente,
a porta sem trinco, as janelas cobertas,
o cobertor humano.

O calor excessivo que obriga o ligar os ventiladores.
O vento, a calma, o brilho dos olhos dos cilios grandes,
a mão do carinho, a música da dança, do ritmo.

Cada compasso encaixado em notas trêmulas que nos acariciavam, nos envolvendo numa atmosfera intimista, cheia de risos, sons e cores.
Aquelas paredes azuis aprisionavam o tempo.