terça-feira, 16 de junho de 2009

And you bleed...




Céu nublado, vento forte, folhas amarelas caindo. Goo Goo Dolls ao fundo e uma tela de LCD 'a frente, ofuscando a visão de quem só queria que os olhos fossem menos sensíveis 'a luz.
Um cenário aversivo pra quem deveria estar estudando e não consegue tirar os olhos da tela. E não consegue ter outra expressão além de um frown.
Talvez chova hoje...

...just to know you're alive

domingo, 7 de junho de 2009

Já dizia Fernando Pessoa...

Eu não posso fechar meus olhos. Não posso dar as costas ‘as cores do nascer do sol, não posso dormir cedo até que leia todos os textos e contos e devaneios da internet. Não posso deixar o belo escapar dos meus olhos e não posso não querer tê-lo em minhas mãos.
Me chame de louca, de pretenciosa por querer tudo e querer saber de tudo, eu não me importo. Não me importo porque sei que não é verdade! Veja, não há prepotência ou arrogância quando uma criança se encanta pelo mar quando o vê pela primeira vez, solta das mãos dos pais e vai em direção ‘a ele. Há curiosidade! Beleza! Paixão!!

Quero sim. Quero ter tudo e todos. Quero pintar, quero escrever, quero sair correndo. Louca.
Mas quem foi que disse que não há sanidade na loucura?!


“Pensar é estar doente dos olhos“

sábado, 6 de junho de 2009

Caminhos

Eu.
Vestindo a minha calça rasgada, usando meus colares de semente e minhas pulseiras da feira da torre.
Passei meus dias esperando alguém, esperando quem pudesse me ouvir e, quem sabe entender pelo menos uma parte dessa minha vida louca. Dos meus amores fantasiosos, disfarçando dramas com comédias mal boladas. Nem sequer ensaiadas.
Procurei quem pudesse organizar a bagunça dos meus sentidos, dos meus armários, dos meus cabelos e do meu chão. Sem me dar conta de que ninguém pode resolver nada disso, a não ser essa pretenciosa escritora que vos fala.
Eu sei que a gente não caminha sozinho, que há sempre alguém pra te dizer coisas que você precisa ouvir pra ter coragem, pra te emprestar o mp3 quando você precisa ouvir sua música favorita, alguém pra chamar seu ônibus pra você quando está distraído, ou para te abrigar no guarda-chuva. Alguém pra te fazer ver o que você é. Um megafone pra sua voz interior.
Saí de lá com a sensação de estar sozinha, mas pela primeira vez, não me senti triste ou apreensiva por isto. Me senti livre. Como sempre busquei estar ser.

A chuva pode ser péssima quando se tenta fugir dela, mas pode ser perfeita quando se dança cantando. "Sua cliente tá viajando na chuva, olha lá, de braço aberto... parece que tá muito bom".

Sou assim, com meus recortes e letras. Obrigada pelas descobertas.
=)